Pachamama

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Observatório no Presídio Central: Construindo possibilidades de atuação junto ao corpo técnico do PCPA


A equipe do Observatório de Juventudes em Situação de Prisão (IPA - CJ Susepe) esteve na manhã dessa segunda-feira, dia 18 de agosto, apresentando os dados da pesquisa em andamento que vem sendo realizada no Presídio Central com jovens de 18 a 29 anos.
Estavam presentes o prof. Dr. Celso Rodrigues, prof. Dr. Luciane Raupp e prof. Ms. Oriana H. Hadler (coordenadores da pesquisa junto ao Centro Universitário Metodista do Sul - IPA), a psicóloga da Coordenadoria da Juventude Janice Ribeiro (parceira do Observatório junto à Susepe), bem como o tenente-coronel Osvaldo Luís Machado da Silva (diretor do PCPA), corpo técnico da casa prisional (psicólogas, assistentes sociais, educadores) e demais componentes da Brigada Militar que vem compondo a parceria da pesquisa.


Dentre alguns dados levantados na pesquisa estão:


Eixo Trabalho e Educação

Articulação: Participou de Projetos Na Escola vs. Reincidência (Gráfico)


  • Dados a destacar:
63% Ensino fundamental incompleto
90% estavam trabalhando nos últimos 12 meses 
  • Trabalho formalizado:
46% Sim
46% Não
8%   Não respondeu 
  • Interesse em trabalhar:
31% Trabalhar
7%   Estudar
56% Ambos

Eixo Saúde

Articulação: Usuário de drogas vs. Delito cometido (Gráfico)


  • Dados a destacar:
40% Estiveram internados por alguma questão de saúde 
27% Faz uso de alguma medicação
68% São usuários de drogas 
39% Já fizeram tratamento para dependência química

Eixo Assistência

Articulação: Moradia - questão: com quem estava morando? (Gráfico)


  • Dados a destacar:
  • FASE:
33,9% Sim
66,1% Não
  • Rede familiar:
49% Moram com família primaria
60% Nunca fugiu de casa
75% Nunca esteve em instituição de acolhimento 

Eixo Justiça

Articulação: Período no PCPA vs. Acesso à Justiça (Gráfico)


  • Dados a destacar:
  • Idade preso pela primeira vez:
42% 19 a 21 anos
24% 15 a 18 anos
18% 22 a 25 anos
  • Delitos:
34% por 157
22% por 33
  • Acesso a justiça:
50% Nenhuma
25% Uma vez
6%   Duas vezes 


A experiência desenvolvida até agora reforça a necessidade da continuação do trabalho em uma perspectiva interdisciplinar, articulando de forma cada vez mais aprofundada a parceria entre espaços de pesquisa e a rede voltada para jovens em situação de prisão.